terça-feira, julho 31

Rodo Cotidiano Rio de Janeiro

Já havia mostrado a série "Rodo Cotidiano" em Curitiba. Agora viajamos um pouco, vamos ao Rio de Janeiro.

Tanto no ensaio em Curitiba como nesse no trajeto do Rio de Janeiro à Niterói, procuro mostrar as pessoas no coletivo, o dia-a-dia em direção ao trabalho. É interessante observá-las em seu entorno, as conversas, os cochilos ou até leituras.

Rodo cotidiano é uma música da banda O Rappa, e de forma muito peculiar nos traduz o cotidiano nos condutores coletivos brasileiros.
E o ônibus, metrô, trem, são realmente a minhoca de metal que corta as ruas, na qual se refere a banda brasileira. Essa minhoca carrega muitos sonhos e frustrações, esperanças de uma vida melhor e de dignidade nesse país tão rico em cultura, beleza natural, mas que tão pouco valoriza o povo que aqui vive!!









"O espaço é curto, quase um curral...
na mochila amassada uma quentinha abafada,
meu troco é pouco, é quase nada, meu troco é pouco, é quase nada..."
texto1 e foto: Anaterra Viana
texto2: Falcão, O Rappa

sábado, julho 14

The doors of Perception

As portas me atraem, o design de suas maçanetas, a madeira ou material que ela é feita. Através das portas podemos perceber um pouco da identidade de uma casa, o gosto de quem mora nela, ou há quanto tempo não se entra em tal lugar. Podemos ver também como são frágeis as portas, algumas com sinal de arrombamento, outras superprotegidas. Elas despertam nossa curiosidade sobre o que pode vir quando abrirmos, ou o que há por trás de tal porta.

A banda The Doors, da qual gosto muito, escolheu este nome porque remetia ao livro: The Doors of Perception (As portas da percepção, em português) um livro de 1954, escrito por Aldous Huxley, onde o autor pormenoriza as suas experiências alucinatórias quando tomou mescalina.
Jim Morrison e seus amigos, que eram fãs do LSD (outro tipo de droga que causa reações alucionógenas), associaram a banda às portas da percepção.

História louca?? Pois acho que as portas são todas loucas, sejam elas com teias, maçanetas sofisticadas, cadeados velhos ou novos, ou adesivos nas fechaduras, que lhe avisam que precisam de um conserto.
Portas divertidas, coloridas, pretas, cinzas, desbotadas, bem pintadas...

Por aqui portas e seus estilos, moradores protegidos, desprotegidos, ou apenas fantasmas...

E ai? Não vai dar pra entrar, mas ao menos espiar pode....

















texto e fotos: Anaterra Viana