quarta-feira, setembro 25

Lira & Humanish 03 de outubro no John Bull



No próximo dia 03 de outubro, quinta-feira, a banda Humanish volta aos palcos e se apresenta no show de abertura do cantor e compositor pernambucano, Lira. Lirinha vem apresentar a Curitiba seu álbum sol. O show será realizado no John Bull.

A Humanish teve seu primeiro trabalho, homônimo, lançado em junho de 2011 no Teatro do Paiol, em Curitiba (PR). A produção do álbum ficou por conta de Carlos Trilha, no estúdio Órbita (RJ). Após o lançamento, o grupo divulgou o disco nas principais casas de shows, teatros, universidades e festivais do Sul e Sudeste, entre elas: Casa Mário Quintana e Fórum Mundial Social (Porto Alegre - RS), Macondo Lugar (Santa Maria - RS), UFSC (Florianópolis - SC), UFSCAR (São Carlos - SP), Teatro Sérgio Porto e Circo Voador (Rio de Janeiro - RJ), Valentino (Londrina - PR), Stúdio SP e Casa Fora do Eixo (São Paulo - SP), Teatro Paiol e Festival Lupaluna (dividindo o palco com artistas como Lenine, Céu e Karina Buhr - Curitiba - PR) e na cidade de Três Rios (RJ) abrindo para a brasiliense ‘Móveis Coloniais de Acajú’.


A banda já foi elogiada por vários jornais, revistas e blogs nacionais e internacionais, participou do programa de rádio nova iorquino 'Online with Andrea' com entrevista via Skype e execução do disco na íntegra, também foi indicada como uma das Revelações de 2011 pelo Jornal ‘O Globo’ e uma das apostas da Revista espanhola ‘Zona de Obras’.


Ainda em 2011, a Humanish participou do festival Yamaha Brazillian Beat, classificando-se em segundo lugar e foi convidada pela cantora paulistana Andréia Dias a ser banda de apoio do show da turnê ‘Psicotropicalista’, realizado no Teatro Paiol. O encontro rendeu a regravação de uma música da artista, intitulada ‘Cadência’ (Andréia Dias e Iara Rennó), com arranjos da banda e no videoclipe da mesma.


Em 2012, a banda participou do projeto da Fundação Cultural de Curitiba ‘Música nos Parques’, onde 12 grupos musicais foram selecionados para tocar aos domingos em diversos parques da região metropolitana. Além de vários shows ao longo do ano, já com Tiaguera Nunes na formação, a banda fez parte do espetáculo infantil ‘Cirandar’, onde vários músicos e bandas curitibanas cantaram cantigas de roda no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba. A Humanish apresentou uma nova versão para ‘Terezinha de Jesus’.


2013 começou com a banda lançando - pelo selo carioca ‘Bolacha Discos’ - a reedição do álbum de estréia (incluindo três músicas inéditas) e os vídeos oficiais das músicas ‘Algum Dia na Memória’ e ‘Um Brinde(acústica)’. O segundo trabalho será uma trilogia (Valeriana, Losna, Arruda) que a Humanish lança em 2014. Ainda esse ano a banda prepara o lançamento do EP dessa trilogia, apresentando uma música de cada disco.



Próximos shows:

03/10 - Jhon Bull - Curitiba - Lira + Humanish.
12/10 - Parque Barigui - Show dia das crianças - Vários artistas.
18/10 - Festival Demo Sul - Londrina - PR.
26/10 - Virada Cultural - Londrina - PR.


LIRA
"LIRA" é o nome do álbum solo de José Paes de Lira, Lirinha. Produzido por Pupillo (baterista da banda Nação Zumbi), o disco conta com 12 faixas inéditas e está disponivel na internet para livre acesso e download. Realizado de forma independente, LIRA foi gravado parte no Recife, parte em São Paulo e mixado e masterizado na França. Participaram também em todo o processo de gravação, além de Pupillo, os músicos Bactéria (ex-integrante da banda Mundo Livre S/A) e Neilton (guitarrista da banda hardcore recifense Devotos). O álbum relaciona também algumas participações especiais, como: Otto, Ângela Ro Ro, Fernando Catatau, Maestro Forró, Lula Côrtes. 

SERVIÇO
Lira&Humanish
Data: 03/10/2013
Local: John Bull  
Hora: 22h00
Ingressos: R$ 20,00 antecipado
Na hora: R$ 25,00


quarta-feira, setembro 18

Na próxima sexta-feira, 20 de setembro, acontece No Espaço Vicente, em Curitiba, o show com Fino Coletivo, De Leve e Locomotiva Duben.





Fino Coletivo 





União inusitada de compositores alagoanos e cariocas. O projeto surgiu no Rio de Janeiro, em 2005, e o primeiro CD homônimo foi lançado em 2007. O som inclui sambas, suíngues, loops, funks e poemas… tem charme, simpatia e elegância, é pop e é disco. Mas não pode ser rotulado a um só género. O grupo foi Banda Revelação 2007 eleita pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o jornal O Globo o escolheu como um dos melhores discos de 2007 e no 6º Prêmio Rival Petrobrás de Música o Fino foi Banda Revelação de 2007. Em 2010 o segundo cd da banda (Copacabana) também ganhou destaque nos principais jornais do Brasil sendo eleito novamente um dos dez melhores trabalhos do ano pelo Jornal o Globo. Em 2011 o Fino continua na estrada para mostrar ao mundo o super show que une músicas do primeiro com o segundo disco, fazendo a plateia cantar, dançar e se emocionar junto com eles. 
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DeLeve

Ramon Moreno mais conhecido pela alcunha de De Leve, é um rapper do Estado do Rio de Janeiro, do município de Niterói. É comumente lembrado por suas rimas de tom debochado e críticas à mídia e aos profissionais do hip-hop brasileiro,além de suas misturas de rap com vários outros estilos de música. Fundador do grupo Quinto Andar e além de sua carreira solo, é vocalista da Banda Leme. Seu último trabalho foi a EP "De Love".
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Locomotiva Duben 

Ao lançar o disco de estréia no ano passado a Locomotiva Duben, se consolidou como uma das bandas mais atuantes de Curitiba. O grupo chama atenção não só pela presença contagiante, como também pelas apresentações nos principais eventos culturais e casas de show do Paraná. Destaque para Lupaluna, Virada Cultural, Teatro HSBC, Aniversário de Curitiba e Portão Cultural. São nove integrantes e diversas influências no palco, o resultado é uma mistura explosiva e um espetáculo dançante do começo ao fim.


Funpage: www.facebook.com/locomotivaduben
SoundCloud: soundcloud.com/locomotiva_duben 
SERVIÇO 

Show: Fino Coletivo, DeLeve & Locomotiva Duben 
Data: 20 de setembro - 23h
Local: Espaço Vicente 
Endereço: Avenida Vicente Machado - 1082
Telefone: (41) 3082-2015

Ingressos: 

Primeiro Lote 
R$ 40,00 (Inteira) - R$ 20,00 (Meia) 

Segundo Lote
R$ 50,00 (Inteira) - R$ 25,00 (Meia)

Na hora 
R$ 60,00 (Inteira) - R$ 30,00 (Meia) 

Ingressos no site: (http://www.uningressos.com.br/nsite/index.html#IDEvento=239) 



quarta-feira, setembro 4

Carlos Careqa lança Made in China no Teatro do Paiol



Em tom confessional, Carlos Careqa lança ‘Made In China’

Talvez estejamos vivendo um momento especial em relação ao mundo. Quase tudo que consumimos em nosso dia a dia, exceto alimentos e bebidas, foi fabricado ou montado na China. O novo álbum de Carlos Careqa, o oitavo de sua carreira, se inspira nisso e traz  14 canções inéditas produzidas, arranjadas, instrumentadas e mixadas por Marcio Nigro (violões, guitarras, baixo, samplers e teclados), acompanhado pela bateria de Thiago “Big” Rabello, com a co-produção e vozes de Carlos Careqa.


Made in China não é um trabalho político ou de paródias do mundo atual. Ao contrário, é um CD confessional onde o autor e compositor declara seu amor à palavra e às sutilezas provenientes da sua dedicação de quase 30 anos à canção brasileira. O velho e bom I Ching nos mostra um caminho. O hexagrama número 24, FU / O Retorno (o ponto de transição), sugere “Para adiante e para trás segue o caminho. Ao sétimo dia vem o retorno. É favorável ter aonde ir”. “Formam-se associações de pessoas que tem os mesmos ideais. Como tal grupo se une em público e está em harmonia com o tempo, os propósitos 
particulares e egoístas estão ausentes, e assim erros são evitados. A ideia de retorno baseiase no curso da natureza. O movimento é cíclico e o caminho se complete em si mesmo.”

Ao se juntar com Marcio Nigro para realizar este trabalho, Carlos Careqa escolheu um repertório quase confessional. Apenas duas parcerias constam neste CD, O q q cê tem na cabeça, com Marcelo Quintanilha, e Botão de futebol, com Adriano Sátiro. A ideia original era usar somente recursos eletrônicos que remetessem subtextualmente à ‘Chinalização’ que estamos vivendo. No decorrer do trabalho, falou mais alto o talento e a dedicação de Marcio Nigro nos arranjos e na execução das músicas, que preferiu um ar mais pop/rock para o CD, especialmente em músicas como Gohan de dois, Mídia e Passarinho quando pia.

Canções como 44 (quarenta e quarto), Crise de Identidade, Existir, Sou um moinho e Estrepolia mostram o talento de Careqa como cancionista e sua habilidade de mesclar influências, que vão de Elomar até Raul Seixas. Uma dedicatória muito especial acontece na canção Ladro, dedicada ao amigo Chico Buarque, que em seu CD lançado em 2011, confessa que a canção “Rubato” foi inspirada em sua participação em Alma Boa de Lugar Nenhum, o CD anterior de Careqa. Ladro sugere um diálogo de “Teresinha” (Chico Buarque) e “Rubato” (Jorge Helder/Chico Buarque).

Por fim, vale ressaltar que Made in China, oitavo disco de Carlos Careqa, não recebeu nenhum incentivo fiscal. Ou seja, foi financiado pelo próprio autor e lançado pelo seu selo fonográfico Barbearia Espiritual Discos, distribuído pela Tratore Distribuidora.

Made in China
Produzido por Marcio Nigro, Co-produzido por Carlos Careqa
Barbearia Espiritual Discos, Tratore Distribuidora

Serviço:
Made in China Carlos Careqa
Data: 12/09
Horário: 21h00
Local: Teatro do Paiol
Ingressos: R$ 20,00 (meia)
R$ 40,00 (inteira)

Produção: YaYó Produções
Assessoria de Imprensa: Anaterra Viana
anaterraviana@gmail.com
(41) 99065906

Dorotéia, uma farsa irresponsável



No próximo dia 02 de agosto estréia a temporada do espetáculo Doroteia, uma farsa irresponsável, de Nelson Rodrigues, 1948, sob direção de Mariana Zanette. A peça será apresentada no Teatro Cia dos Palhaços e fica em cartaz de terça a domingo, as 20h00 até o dia 25 de agosto. Doroteia é um terror fantástico, tragicômico e grotesco, cheio de efeitos e surpresas na releitura feita por Mariana.


Doroteia, ex-prostituta que largou a profissão depois da morte do filho, procura ajuda da família, composta por três viúvas castas, preconceituosas e feias, Dona Flávia, Maura e Carmelita. Elas possuem uma deficiência que as impedem de enxergar pessoas do sexo masculino, a lenda da família acomete todas as mulheres, na noite de núpcias sentem a náusea, uma espécie de efeito colateral ao homem, todos invisíveis a elas. Encarnam o horror ao sexo, trazido pelas suas falas em diálogos que ocorrem numa casa que não tem quartos, só salas, revelando a impossibilidade da intimidade das pessoas, dos segredos de alcova, das relações de amor e da sexualidade. Ninguém dorme para não sonhar, não podem dormir para não sonharem porque os sonhos vêm carregados de pensamentos inconscientes, traduzidos em imagens que revelam o desejo que não podem sentir. Daí manterem-se alertas e vigilantes a qualquer aproximação daquilo que possa despertar nelas o desejo.

As irmãs exaltam a herança familiar, o cumprimento do destino nas mulheres da família, Maura e Carmelita são como ecos da D. Flávia, a única que recebe o título de “dona” e que é mãe de uma filha adolescente morta, Maria das Dores. Dizer-se feia, muito feia, é uma das formas de resposta ao incômodo de deparar-se com o vazio diante da falta do significante feminino. A beleza é o perigo, a perdição; é a degradação do feminino encarnada pela figura da prostituta culpada e arrependida, Dorotéia, que bate à porta da casa, bela! Ao contrário das mulheres da família, Doroteia é bonita, exuberante e não tem aversão aos homens, consegue vê-los, tocá-los e sentir prazer, as viúvas arrancam dela a confissão de que não teve a náusea familiar e que enxerga os homens desde menina. Em troca de abrigo, Dorotéia aceita se tornar feia e receber chagas. É o que esperam de Dorotéia, porque sendo também prima delas, deve ter recebido a mesma marca familiar. A filha morta, Maria das Dores, está para casar, receber a náusea para enfim ser enterrada, mas algo muda todo o percurso da história e uma nova maldição acaba por vir.

A peça trata de maneira muito peculiar assuntos sobre gênero, tabus e culpa, é um circo de horrores, em que o teatro, o circo e o cinema se fundem para contar uma história de terror familiar. O espetáculo conta com um elenco premiadíssimo; Ludmila Nascarella, Mariana Zanette, Marvhem Hd, Thadeu Perone, o acrobata John Salgueiro e a musicista Marcela Zanette que também assina a direção musical. A direção é de Mariana Zanette, cenografia e cenotecnia Aorelio Domingues e iluminação de Wagner Corrêa.

Serviço:
Dorotéia, uma farsa irresponsávelLocal: Teatro Cia dos Palhaços – Rua Amintas de Barros, 307Datas: de 02 a 25 de agosto de terça a domingo as 20h00Ingressos: 14,00 e 10,00 com bônus
Classificação: 16 anos

domingo, fevereiro 3

Garibaldis e Sacis espalhou sua alegria no Sítio Cercado

O sol estava pegando e a turma animada para o primeiro Garibaldis e Sacis fora do centro da cidade. No dia de Yemanjá a festa era de céu azul e terra vermelha e amarela. No começo as pessoas estavam tímidas, nas calçadas, janelas começaram a abrir, sorrisos a aparecer, viam-se dedos levantando. Passados alguns minutos, quando o mestre da folia Itaércio Rocha chamou o povo para rua, logo todos obedeceram e o mar de gente tomou conta da Avenida São José dos Pinhais, no bairro do Sítio Cercado. Coisa linda de se ver, a rua, minha gente, é do povo, e não dos carros, é do povo que sabe viver intensamente quando é contemplado com cultura e arte, sabe sorrir, sabe brincar, sabe pular o carnaval. 


Um orgulho danado da nossa gente, nossa gente curitibana que tem todos os rostos, cheiros, sabores, e que sabe sim conviver em harmonia com todas essas diferenças é só dar ao povo o que é do povo, cultura,  espalhar sorrisos, enquadrar pessoas em um mundo mais lúdico, colorido, tirar do dia-a-dia cotidiano, levar e ensinar que a arte pode trasnformar, pode libertar. Quando o canto da yemanjá e dos orixás ecoou, janelas se fecharam, Thiago me disse que parecia antigamente quando as Igrejas fechavam as portas ao ver o bloco passar. Muitos evangélicos no Sítio, no entanto, é essa mistura que faz o encanto, mesmo torcendo nariz eles aceitaram, continuaram a brincar, e, o Garibaldis e Sacis cumpriu mais uma meta, espalhar o respeito às diferentes religiões,à diversidade, o respeito à umbanda, ao candomblé, as religiões de origens africana que são alegres e festivas e que são as donas do batuque que balançou as dezenas, eu diria centenas, de pessoas que brincavam ali.


Emocionante, não tem outra palavra. Ariosvaldo Cruz e Olga Romero, veteranos do bloco, emocionaram-se ao me dizer que agora sim o Garibaldis e Sacis cumpriu sua função de 'espalhar a alegria'. Rogério Guiraud, também membro do bloco e morador do bairro Sítio Cercado estava muito emocionado, comentou que é isso, precisamos ir além do centro, formar novos batuqueiros, trazer aos bairros o bloco, mas também ajudar eles a formarem seus próprios blocos. O Garibaldis e Sacis cumprindo a função de movimentar o carnaval de marchinhas nas ruas de Curitiba. Isso vai valorizar as escolas de samba que já fazem seu trabalho lindamente há anos e não tem seu devido valor, quebrando essa 'tradição' de que Curitiba não tem carnaval, esta bobagem criada pelo pessoal jacu que acha que Curitiba é só o Batel-Centro, que ainda acha que Curitiba é Europa do Brasil que vetou nossa festa porque Curitiba tem que ser fria, tem que ser crua, pastel, morta como uma passarela de granito pra gente plastificada desfilar. Não, Curitiba é Brasil, com todas as cores, tradições e alegria típica do povo brasileiro, Curitiba é azul, branca, rosa, negra, amarela é colorida e desfila a beleza brasileira, como fez ontem, no Sítio Cercado.


As novas gerações nunca mais ficarão sem o carnaval, Thayana Barbosa e sua mulher maravilha, Melina Mulazani e a bruxa da Branca de Neve reviraram o imaginário delas que sonharam um dia ser maravilhas também, ficaram com medo da maçã da bruxa, mas também queriam usar sua coroa. Itaércio Rocha parecia mais em casa do que nunca, Leandro Leal cantou pra galera, O saci Lirou relembrou o Garibaldis e Sacis do início, os velhos tempos, Ana Modesto feliz com dua Frida, Carioca e Priscila cantavam felizes com a  bateria, uma bateria linda demais que fez a Rose descer do caminhão e ir pra galera, bateria que eu, vestida de yayá, banhei com alfazema quando o canto foi pra ela, lá de cima daquele caminhão, cheio de magia e encanto. Até a vice - prefeita, Mirian Gonçalves, se esbaldou com a galera, caiu no samba e era só sorrisos. A prefeitura, na figura da vice e do presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, presentes no evento, junto com o povo, em um dia que irá entrar para a história da cidade.



Para terminar uma chuva que mamãe Yemanjá mandou para curar, para limpar a cidade que um dia foi cinza, mas que suplica por mais cor, Marcel Cruz voltou a ser piá e se esbaldou na chuva, e todos voltaram para o bonde da alegria, afinal no domingo à volta ao Largo da Ordem, e ai, é outro dia...

sexta-feira, fevereiro 1

Garibaldis e Sacis encerra pré-carnaval com apresentações durante todo o fim de semana

foto: Maringas Maciel

Depois de contagiar mais de 15 mil foliões em cada uma das duas últimas edições de Garibaldis e Sacis, no Largo da Ordem, o bloco encerra o pré-carnaval de 2013 fazendo dois trajetos durante o próximo fim de semana. A novidade é o sábado no Bairro Sítio Cercado, no domingo o tema invertido (mulher se veste de homem e homem se veste de mulher) encerra as atividades carnavalescas do Garibaldis e Sacis no tradicional Largo da Ordem. 

Através de conversas com a nova administração da Fundação Cultural de Curitiba, o Garibaldis e Sacis recebeu a proposta de descentralizar o bloco ao menos um fim de semana, tornando possível o antigo sonho de levar sua alegria aos bairros da cidade, no próximo sábado, 02 de fevereiro, o bloco vai ao Sítio Cercado, a ideia é nos próximos anos levar o Garibaldis a outros bairros também.

‘É sempre muito trabalhoso colocar o Garibaldis e Sacis na rua, pode não parecer, mas a preocupação com a segurança dos foliões deixa os integrantes do bloco apreensivos – mesmo sem demonstrar lá de cima do caminhão de som –‘, diz Marcel Cruz, integrante do bloco. Este ano as coisas foram diferentes, o diálogo com o poder público foi importante, o apoio das policias militar, civil e guarda municipal foi imprescindível para que a brincadeira fosse segura, com a presença de pessoas de todas as idades, classes, famílias inteiras, democratizando as ruas, perpetuando a alegria das marchinhas antigas, a integração do povo que participou enviando marchinhas ao concurso de marchinhas, promovido pelo bloco junto a RPC. Com mais infraestrutura, o Garibaldis e Sacis comprovou que o povo curitibano sabe brincar o carnaval. “Quando falamos, em nosso hino, em ‘levar nossa alegria por aí’, estamos propondo contaminar a vida com uma alegria festiva que nos traga força para realizarmos mudanças em nossas vidas e coragem para nos depararmos, diante das outras pessoas, com maior capacidade de compreendermos as nossas diferenças e semelhanças! Brincar no Garibaldis é unir os elos das nossas misturas, ir das fontes e forças das nossas florestas (saci) aos nossos mais recentes integrantes desta nação (europeus e asiáticos) cantando e dançando e rindo das nossas pluralidades!”, afirma Itaércio Rocha, presidente da ARCAG (Associação Recreativa Cultural Amigos dos Garibaldis e Sacis)

                                                                    foto: Julio Garrido


“Vamos levar nossa alegria por aí”

Garibaldis e Sacis existe desde 1999 e tem sua origem no Largo da Ordem, centro da cidade. Artistas ligados à Faculdade de Artes do Paraná (FAP), ao Conservatório de Música Popular Brasileira, ao Teatro de Bonecos e ao Grupo Mundaréu, encontravam-se rotineiramente nos domingos de janeiro no Saccy Bar, centro histórico de Curitiba, para discutir a organização da festa. Numa destas reuniões foi eleito o nome do bloco, “Garibaldis & Sacis”, em alusão e homenagem ao itinerário idealizado. O ponto de partida seria o Saccy Bar e o ponto final do trajeto a Praça Garibaldi. “Agora é hora desta festa chegar a outros lugares da cidade. Entre os integrantes e simpatizantes do Garibaldis e Sacis há em primeiro lugar a defesa da cultura e arte para todos. Inclusive nosso hino começa assim: “Vamos levar nossa alegria por aí”, lembra Marcel Cruz.
  

A Festa no Sítio Cercado

Um dos mais populosos bairros da cidade, o Sítio Cercado foi o escolhido para 2013. Porém, tanto o Garibaldis e Sacis como a Prefeitura tem como meta levar o pré carnaval para outros bairros nos próximos anos. Segundo o Presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, uma das prioridades da atual gestão “é democratizar e descentralizar o acesso à cultura, resolvendo esta lacuna que temos nos bairros em Curitiba.” No sábado, o  Pré Carnaval inicia às 16 h na Rua São José dos Pinhais que fica paralela à Rua da Cidadania.  O início será na transversal Rua Nova Aurora e o término na Rua Gentio Portugal Tavares. Para o sábado, já está garantido o mesmo esquema de estrutura e policiamento que já ocorre nos domingos no Largo da Ordem

O esperado dia dos Invertidos

É uma tradição, o último domingo de bloco é o mais esperado pelos foliões, é dia de inverter, mexer com o imaginário, mulher se veste de homem e homem se veste de mulher. No próximo domingo, 03 de fevereiro, o bloco aguarda todos fantasiados para se despedir de mais um pré-carnaval em Curitiba, e comemorar o sucesso da festa popular na capital do Paraná.

Garibaldis e Sacis Trabalho o ano inteiro

Para que a festa seja possível muitas pessoas são envolvidas e o trabalho do Garibaldis e Sacis é realizado durante todo o ano. Além do bloco de carnaval, acontece também o Arraia da Anita e o Sarau do Saci, o Garibaldis promove também oficinas de batuqueiros durante boa parte do ano pelos integrantes do bloco. Já em março o Garibaldis e Sacis irá decidir as ações do ano de 2013, pretende expandir seu trabalho, estendendo as oficinas ao longo do ano também nas regionais, formando mais batuqueiros e espalhando a cultura popular pelos bairros de Curitiba, também é prevista a ceia natalina com os Garibaldis e Sacis.

                                                                   foto: Maringas Maciel


Agradecimentos
Sem a ajuda e o trabalho dessas pessoas o bloco não sairia às ruas; Itaércio Rocha, Marcel Cruz, Roseane Santos, Thayana Barbosa, Luiz Nobre (carioca), Melina Mulazani, Rogério Guiraud, Elisete Lunskovski (Nega), Letícia Martins, Leandro leal, Socorro Araújo, Julio Garrido, Maringas Maciel, João Le Senechal, Anaterra Viana, Ana Carolina Caldas, Priscila Maris, Ana Modesto, Vinicius Azevedo, Ary Giordani, Nello Romanov, Marcia Flores, Magda Flores, Carlyle, Alceu, Marina, Juca Esmanhoto, Sayro Caetano, Carlos Ferraz, fábio Flores, todos os técnicos do caminhão de som, motorista, os seguranças, Gerson Guerra, Wilson Silva Lirou, Igor Cordeiro, Marcos Cordioli, Jonny Stica.

A nossa bateria amada; PEDRO SOLAK,LEANDRO LEAL, LAIZE GUAZINA, RAFAELLA LEONEL, ROBERTO GUEDES, LETICIA MARTINS, FERNANDA DE MORAES, MAGDA FLORES, ANTONIO SALIBA, NAYAMIM MOSCAL, SAYRO CAETANO, LUIZ H. HERMANN, FABIO MACEDO, LUASSES S. SANTOS, GUI HANDA, RENATA DUTRA, CARMEN CALLADO, TIAGO LAITER, RICARDO KAMINSKI, ALINA LOPES, MARCOS GUIRAUD, GLADI SEBAJE, RODRIGO MENDES, ALMIR CARVALHO, MARIANA SOUZA, GUI MIÚDO, GABRIELA BRUEL, CAROLINE GIANOTTI, NORMA MULLER, ÁLVARO ANTONIO, EVERTON GONÇALVES, ZE RONALDO, ISRAEL MACHADO, FÁBIO FLORES, RICARDO MESSAGGI, LINCON, NELSON SEBASTIÃO, LIN EGAS, THIAGÃO, GUTO



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