São altitudes cinzentas,
são arestas farpadas,
são áridas cratéras,
Isto é uma cidade morta,
uma estrutura de ossos apenas,
frios e amarelos.
Um fio d' água inútil desce,
como se estivesse parado.
(Oh! É uma vista de muito longe,
de uma desmedida distância!)
Um fio d' água desce. (Longo.)
Para nenhum lábio. (Fino.)
Para raiz nenhuma. (Interminável.)
Estritamente mineral caminho
Deve haver na profundidade,
para além desses sulcos,
destas escarpas, destas fissuras,
no sim deste abismo de pedra,
um centro líquido, uma pupila espelhante,
por onde passem os nossos rostos,
as nuvens,
e nos desenhos do céu,
a medida do mundo inalcançavel.
(Cecília Meireles)
são arestas farpadas,
são áridas cratéras,
Isto é uma cidade morta,
uma estrutura de ossos apenas,
frios e amarelos.
Um fio d' água inútil desce,
como se estivesse parado.
(Oh! É uma vista de muito longe,
de uma desmedida distância!)
Um fio d' água desce. (Longo.)
Para nenhum lábio. (Fino.)
Para raiz nenhuma. (Interminável.)
Estritamente mineral caminho
Deve haver na profundidade,
para além desses sulcos,
destas escarpas, destas fissuras,
no sim deste abismo de pedra,
um centro líquido, uma pupila espelhante,
por onde passem os nossos rostos,
as nuvens,
e nos desenhos do céu,
a medida do mundo inalcançavel.
(Cecília Meireles)
3 comentários:
Ana!! guria, saca só...fotogafamos o mesmo pôr, mas de diferentes ângulos da cidade! entra no meu blog e confere!! hehehe
vou linkar o teu no meu!!
beijosssss
Linda essa foto do por-do-sol. Parabens.
Beijo do primo do Rio,
Daniel
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