quarta-feira, setembro 25

Lira & Humanish 03 de outubro no John Bull



No próximo dia 03 de outubro, quinta-feira, a banda Humanish volta aos palcos e se apresenta no show de abertura do cantor e compositor pernambucano, Lira. Lirinha vem apresentar a Curitiba seu álbum sol. O show será realizado no John Bull.

A Humanish teve seu primeiro trabalho, homônimo, lançado em junho de 2011 no Teatro do Paiol, em Curitiba (PR). A produção do álbum ficou por conta de Carlos Trilha, no estúdio Órbita (RJ). Após o lançamento, o grupo divulgou o disco nas principais casas de shows, teatros, universidades e festivais do Sul e Sudeste, entre elas: Casa Mário Quintana e Fórum Mundial Social (Porto Alegre - RS), Macondo Lugar (Santa Maria - RS), UFSC (Florianópolis - SC), UFSCAR (São Carlos - SP), Teatro Sérgio Porto e Circo Voador (Rio de Janeiro - RJ), Valentino (Londrina - PR), Stúdio SP e Casa Fora do Eixo (São Paulo - SP), Teatro Paiol e Festival Lupaluna (dividindo o palco com artistas como Lenine, Céu e Karina Buhr - Curitiba - PR) e na cidade de Três Rios (RJ) abrindo para a brasiliense ‘Móveis Coloniais de Acajú’.


A banda já foi elogiada por vários jornais, revistas e blogs nacionais e internacionais, participou do programa de rádio nova iorquino 'Online with Andrea' com entrevista via Skype e execução do disco na íntegra, também foi indicada como uma das Revelações de 2011 pelo Jornal ‘O Globo’ e uma das apostas da Revista espanhola ‘Zona de Obras’.


Ainda em 2011, a Humanish participou do festival Yamaha Brazillian Beat, classificando-se em segundo lugar e foi convidada pela cantora paulistana Andréia Dias a ser banda de apoio do show da turnê ‘Psicotropicalista’, realizado no Teatro Paiol. O encontro rendeu a regravação de uma música da artista, intitulada ‘Cadência’ (Andréia Dias e Iara Rennó), com arranjos da banda e no videoclipe da mesma.


Em 2012, a banda participou do projeto da Fundação Cultural de Curitiba ‘Música nos Parques’, onde 12 grupos musicais foram selecionados para tocar aos domingos em diversos parques da região metropolitana. Além de vários shows ao longo do ano, já com Tiaguera Nunes na formação, a banda fez parte do espetáculo infantil ‘Cirandar’, onde vários músicos e bandas curitibanas cantaram cantigas de roda no palco do Teatro Guaíra, em Curitiba. A Humanish apresentou uma nova versão para ‘Terezinha de Jesus’.


2013 começou com a banda lançando - pelo selo carioca ‘Bolacha Discos’ - a reedição do álbum de estréia (incluindo três músicas inéditas) e os vídeos oficiais das músicas ‘Algum Dia na Memória’ e ‘Um Brinde(acústica)’. O segundo trabalho será uma trilogia (Valeriana, Losna, Arruda) que a Humanish lança em 2014. Ainda esse ano a banda prepara o lançamento do EP dessa trilogia, apresentando uma música de cada disco.



Próximos shows:

03/10 - Jhon Bull - Curitiba - Lira + Humanish.
12/10 - Parque Barigui - Show dia das crianças - Vários artistas.
18/10 - Festival Demo Sul - Londrina - PR.
26/10 - Virada Cultural - Londrina - PR.


LIRA
"LIRA" é o nome do álbum solo de José Paes de Lira, Lirinha. Produzido por Pupillo (baterista da banda Nação Zumbi), o disco conta com 12 faixas inéditas e está disponivel na internet para livre acesso e download. Realizado de forma independente, LIRA foi gravado parte no Recife, parte em São Paulo e mixado e masterizado na França. Participaram também em todo o processo de gravação, além de Pupillo, os músicos Bactéria (ex-integrante da banda Mundo Livre S/A) e Neilton (guitarrista da banda hardcore recifense Devotos). O álbum relaciona também algumas participações especiais, como: Otto, Ângela Ro Ro, Fernando Catatau, Maestro Forró, Lula Côrtes. 

SERVIÇO
Lira&Humanish
Data: 03/10/2013
Local: John Bull  
Hora: 22h00
Ingressos: R$ 20,00 antecipado
Na hora: R$ 25,00


quarta-feira, setembro 18

Na próxima sexta-feira, 20 de setembro, acontece No Espaço Vicente, em Curitiba, o show com Fino Coletivo, De Leve e Locomotiva Duben.





Fino Coletivo 





União inusitada de compositores alagoanos e cariocas. O projeto surgiu no Rio de Janeiro, em 2005, e o primeiro CD homônimo foi lançado em 2007. O som inclui sambas, suíngues, loops, funks e poemas… tem charme, simpatia e elegância, é pop e é disco. Mas não pode ser rotulado a um só género. O grupo foi Banda Revelação 2007 eleita pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), o jornal O Globo o escolheu como um dos melhores discos de 2007 e no 6º Prêmio Rival Petrobrás de Música o Fino foi Banda Revelação de 2007. Em 2010 o segundo cd da banda (Copacabana) também ganhou destaque nos principais jornais do Brasil sendo eleito novamente um dos dez melhores trabalhos do ano pelo Jornal o Globo. Em 2011 o Fino continua na estrada para mostrar ao mundo o super show que une músicas do primeiro com o segundo disco, fazendo a plateia cantar, dançar e se emocionar junto com eles. 
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DeLeve

Ramon Moreno mais conhecido pela alcunha de De Leve, é um rapper do Estado do Rio de Janeiro, do município de Niterói. É comumente lembrado por suas rimas de tom debochado e críticas à mídia e aos profissionais do hip-hop brasileiro,além de suas misturas de rap com vários outros estilos de música. Fundador do grupo Quinto Andar e além de sua carreira solo, é vocalista da Banda Leme. Seu último trabalho foi a EP "De Love".
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Locomotiva Duben 

Ao lançar o disco de estréia no ano passado a Locomotiva Duben, se consolidou como uma das bandas mais atuantes de Curitiba. O grupo chama atenção não só pela presença contagiante, como também pelas apresentações nos principais eventos culturais e casas de show do Paraná. Destaque para Lupaluna, Virada Cultural, Teatro HSBC, Aniversário de Curitiba e Portão Cultural. São nove integrantes e diversas influências no palco, o resultado é uma mistura explosiva e um espetáculo dançante do começo ao fim.


Funpage: www.facebook.com/locomotivaduben
SoundCloud: soundcloud.com/locomotiva_duben 
SERVIÇO 

Show: Fino Coletivo, DeLeve & Locomotiva Duben 
Data: 20 de setembro - 23h
Local: Espaço Vicente 
Endereço: Avenida Vicente Machado - 1082
Telefone: (41) 3082-2015

Ingressos: 

Primeiro Lote 
R$ 40,00 (Inteira) - R$ 20,00 (Meia) 

Segundo Lote
R$ 50,00 (Inteira) - R$ 25,00 (Meia)

Na hora 
R$ 60,00 (Inteira) - R$ 30,00 (Meia) 

Ingressos no site: (http://www.uningressos.com.br/nsite/index.html#IDEvento=239) 



quarta-feira, setembro 4

Carlos Careqa lança Made in China no Teatro do Paiol



Em tom confessional, Carlos Careqa lança ‘Made In China’

Talvez estejamos vivendo um momento especial em relação ao mundo. Quase tudo que consumimos em nosso dia a dia, exceto alimentos e bebidas, foi fabricado ou montado na China. O novo álbum de Carlos Careqa, o oitavo de sua carreira, se inspira nisso e traz  14 canções inéditas produzidas, arranjadas, instrumentadas e mixadas por Marcio Nigro (violões, guitarras, baixo, samplers e teclados), acompanhado pela bateria de Thiago “Big” Rabello, com a co-produção e vozes de Carlos Careqa.


Made in China não é um trabalho político ou de paródias do mundo atual. Ao contrário, é um CD confessional onde o autor e compositor declara seu amor à palavra e às sutilezas provenientes da sua dedicação de quase 30 anos à canção brasileira. O velho e bom I Ching nos mostra um caminho. O hexagrama número 24, FU / O Retorno (o ponto de transição), sugere “Para adiante e para trás segue o caminho. Ao sétimo dia vem o retorno. É favorável ter aonde ir”. “Formam-se associações de pessoas que tem os mesmos ideais. Como tal grupo se une em público e está em harmonia com o tempo, os propósitos 
particulares e egoístas estão ausentes, e assim erros são evitados. A ideia de retorno baseiase no curso da natureza. O movimento é cíclico e o caminho se complete em si mesmo.”

Ao se juntar com Marcio Nigro para realizar este trabalho, Carlos Careqa escolheu um repertório quase confessional. Apenas duas parcerias constam neste CD, O q q cê tem na cabeça, com Marcelo Quintanilha, e Botão de futebol, com Adriano Sátiro. A ideia original era usar somente recursos eletrônicos que remetessem subtextualmente à ‘Chinalização’ que estamos vivendo. No decorrer do trabalho, falou mais alto o talento e a dedicação de Marcio Nigro nos arranjos e na execução das músicas, que preferiu um ar mais pop/rock para o CD, especialmente em músicas como Gohan de dois, Mídia e Passarinho quando pia.

Canções como 44 (quarenta e quarto), Crise de Identidade, Existir, Sou um moinho e Estrepolia mostram o talento de Careqa como cancionista e sua habilidade de mesclar influências, que vão de Elomar até Raul Seixas. Uma dedicatória muito especial acontece na canção Ladro, dedicada ao amigo Chico Buarque, que em seu CD lançado em 2011, confessa que a canção “Rubato” foi inspirada em sua participação em Alma Boa de Lugar Nenhum, o CD anterior de Careqa. Ladro sugere um diálogo de “Teresinha” (Chico Buarque) e “Rubato” (Jorge Helder/Chico Buarque).

Por fim, vale ressaltar que Made in China, oitavo disco de Carlos Careqa, não recebeu nenhum incentivo fiscal. Ou seja, foi financiado pelo próprio autor e lançado pelo seu selo fonográfico Barbearia Espiritual Discos, distribuído pela Tratore Distribuidora.

Made in China
Produzido por Marcio Nigro, Co-produzido por Carlos Careqa
Barbearia Espiritual Discos, Tratore Distribuidora

Serviço:
Made in China Carlos Careqa
Data: 12/09
Horário: 21h00
Local: Teatro do Paiol
Ingressos: R$ 20,00 (meia)
R$ 40,00 (inteira)

Produção: YaYó Produções
Assessoria de Imprensa: Anaterra Viana
anaterraviana@gmail.com
(41) 99065906

Dorotéia, uma farsa irresponsável



No próximo dia 02 de agosto estréia a temporada do espetáculo Doroteia, uma farsa irresponsável, de Nelson Rodrigues, 1948, sob direção de Mariana Zanette. A peça será apresentada no Teatro Cia dos Palhaços e fica em cartaz de terça a domingo, as 20h00 até o dia 25 de agosto. Doroteia é um terror fantástico, tragicômico e grotesco, cheio de efeitos e surpresas na releitura feita por Mariana.


Doroteia, ex-prostituta que largou a profissão depois da morte do filho, procura ajuda da família, composta por três viúvas castas, preconceituosas e feias, Dona Flávia, Maura e Carmelita. Elas possuem uma deficiência que as impedem de enxergar pessoas do sexo masculino, a lenda da família acomete todas as mulheres, na noite de núpcias sentem a náusea, uma espécie de efeito colateral ao homem, todos invisíveis a elas. Encarnam o horror ao sexo, trazido pelas suas falas em diálogos que ocorrem numa casa que não tem quartos, só salas, revelando a impossibilidade da intimidade das pessoas, dos segredos de alcova, das relações de amor e da sexualidade. Ninguém dorme para não sonhar, não podem dormir para não sonharem porque os sonhos vêm carregados de pensamentos inconscientes, traduzidos em imagens que revelam o desejo que não podem sentir. Daí manterem-se alertas e vigilantes a qualquer aproximação daquilo que possa despertar nelas o desejo.

As irmãs exaltam a herança familiar, o cumprimento do destino nas mulheres da família, Maura e Carmelita são como ecos da D. Flávia, a única que recebe o título de “dona” e que é mãe de uma filha adolescente morta, Maria das Dores. Dizer-se feia, muito feia, é uma das formas de resposta ao incômodo de deparar-se com o vazio diante da falta do significante feminino. A beleza é o perigo, a perdição; é a degradação do feminino encarnada pela figura da prostituta culpada e arrependida, Dorotéia, que bate à porta da casa, bela! Ao contrário das mulheres da família, Doroteia é bonita, exuberante e não tem aversão aos homens, consegue vê-los, tocá-los e sentir prazer, as viúvas arrancam dela a confissão de que não teve a náusea familiar e que enxerga os homens desde menina. Em troca de abrigo, Dorotéia aceita se tornar feia e receber chagas. É o que esperam de Dorotéia, porque sendo também prima delas, deve ter recebido a mesma marca familiar. A filha morta, Maria das Dores, está para casar, receber a náusea para enfim ser enterrada, mas algo muda todo o percurso da história e uma nova maldição acaba por vir.

A peça trata de maneira muito peculiar assuntos sobre gênero, tabus e culpa, é um circo de horrores, em que o teatro, o circo e o cinema se fundem para contar uma história de terror familiar. O espetáculo conta com um elenco premiadíssimo; Ludmila Nascarella, Mariana Zanette, Marvhem Hd, Thadeu Perone, o acrobata John Salgueiro e a musicista Marcela Zanette que também assina a direção musical. A direção é de Mariana Zanette, cenografia e cenotecnia Aorelio Domingues e iluminação de Wagner Corrêa.

Serviço:
Dorotéia, uma farsa irresponsávelLocal: Teatro Cia dos Palhaços – Rua Amintas de Barros, 307Datas: de 02 a 25 de agosto de terça a domingo as 20h00Ingressos: 14,00 e 10,00 com bônus
Classificação: 16 anos